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Os acordos militares GNA-Turquia vão continuar, disse o comandante da Líbia

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan (dir), e o primeiro-ministro do Governo de Unidade Nacional da Líbia, Abdul Hamid Dbeibeh, participam da cerimônia de assinatura entre dois países no Complexo Presidencial em Ancara, Turquia, em 12 de abril de 2021 [Aswm Altan/AFP via Getty Images]
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan (dir), e o primeiro-ministro do Governo de Unidade Nacional da Líbia, Abdul Hamid Dbeibeh, participam da cerimônia de assinatura entre dois países no Complexo Presidencial em Ancara, Turquia, em 12 de abril de 2021 [Aswm Altan/AFP via Getty Images]

O exército líbio não se retirará do acordo militar assinado entre a Turquia e a Líbia, apesar das exigências do comitê militar conjunto 5+5, disse um comandante líbio.

O comandante da Sala de Operações Conjuntas da Zona Militar Ocidental, major general Osama Juwaili, afirmou nas redes sociais que “acordos com a Turquia foram solicitados pelo legítimo GNA (Governo do Acordo Nacional, na tradução em português) para ajudar a repelir a ofensiva em Trípoli, enquanto a Rússia e outros países que têm tropas na Líbia não têm acordos legítimos com o governo”.

O comitê militar conjunto 5+5, oficialmente denominado Comissão Militar Conjunta 5+5, é composto de cinco oficiais militares do governo líbio e cinco escolhidos pelo general renegado Khalifa Haftar, que chefia o Exército Nacional da Líbia (LNA, na sigla em inglês).

A Turquia tem tropas em Trípoli, que afirma terem sido enviadas sob um acordo bilateral com o governo, o que implica que não serão afetadas por um pedido de saída de tropas estrangeiras.

Em maio passado, o ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar, e o chefe do Estado-Maior da Turquia, Yasar Guler, visitaram Trípoli e foram recebidos pelo Governo interino do Estado-Maior do Exército de Unidade Nacional, Mohamed Al-Haddad, junto com Abdulbasit Marwan e Osama Juwaili.

Em 23 de outubro do ano passado, as Nações Unidas anunciaram que um acordo de cessar-fogo permanente foi assinado entre os rivais da Líbia durante uma reunião da Comissão Militar Conjunta 5+5 em Genebra, Suíça.

Em fevereiro passado, os grupos políticos rivais da Líbia concordaram, durante negociações mediadas pela ONU em Genebra, em formar um governo provisório para conduzir o país às eleições em 24 de dezembro de 2021.

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