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Premiê de Israel descarta lockdown para preservar recursos militares

Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett discursa no Knesset, em Jerusalém ocupada, 13 de junho de 2021 [Gil Cohen-Magen/AFP via Getty Images]
Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett discursa no Knesset, em Jerusalém ocupada, 13 de junho de 2021 [Gil Cohen-Magen/AFP via Getty Images]

O Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett descartou ontem (18) a possibilidade de impor um novo lockdown nacional para conter a propagação do coronavírus, após o país registrar um recorde de casos graves no período de cinco meses.

“O lockdown é a medida mais fácil para o governo”, alegou o premiê durante coletiva de imprensa televisionada. “Muita gente diz ‘aperta o botão do lockdown’ … e tudo está em ordem, exceto uma coisa. Ao fazê-lo, destruímos o futuro do país”.

“O lockdown é a última linha de defesa, apenas quando todas as outras alternativas se exauriram”, acrescentou o primeiro-ministro.

Bennett afirmou que cada lockdown custa em torno de 200 bilhões de shekels (US$61.8 bilhões) e que novos fechamentos deixariam o estado sem recursos para “veículos blindados, mísseis do Domo de Ferro ou cirurgias de uma menina com câncer”.

Em seguida, o premiê exortou seus cidadãos a se vacinarem. “Caso os israelenses continuem a se vacinar em larga escala, superaremos a variante Delta”, declarou.

Segundo o Ministério da Saúde, há 59.218 casos ativos de covid-19 em Israel, incluindo 991 pacientes internados, 600 em estado grave e 103 em respiradores artificiais.

LEIA: Israel discute ‘guerra ao terror’ com chefe de espionagem do Egito

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