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Argélia vai reconsiderar relações com Marrocos após ‘atos hostis’

As bandeiras da Argélia (esq.) e do Marrocos tremulam em Argel, Argélia em 24 de janeiro de 2012 [Farouk Batiche/AFP/Getty Images]

A Argélia anunciou ontem a sua intenção de reconsiderar as relações com o Marrocos devido aos “repetidos atos hostis” de Rabat.

As autoridades disseram que “as repetidas ações hostis do Marrocos contra a Argélia [necessitam] de uma revisão das relações entre os dois países”.

Em nota, eles acusaram o Marrocos de praticar “atos hostis contínuos” praticados pelo Marrocos e seu aliado, Israel, contra a Argélia.

LEIA: Marrocos está arrastando Israel para uma aventura perigosa contra a Argélia, afirma Ministério de Relações Exteriores argelino

Não foi possível obter imediatamente um comentário do Marrocos.

No domingo, o Ministério das Relações Exteriores da Argélia criticou as declarações do chanceler israelense, Yair Lapid, durante sua visita ao Marrocos na semana passada.

O ministério considerou que isso reflete o “desejo oculto” do ministro das Relações Exteriores marroquino, Nasser Bourita, “de arrastar seu novo aliado do Oriente Médio [Israel] para uma aventura perigosa dirigida contra a Argélia, seus valores e suas posições de princípio”.

Lapid expressou a preocupação de Israel sobre o que ele disse ser o papel da Argélia na região e sua grande reaproximação com o arqui-inimigo regional de Tel Aviv, o Irã.

Ele atacou a Argélia por lançar uma campanha, com a ajuda de outros países árabes, contra a decisão da União Africana (UA) de conceder a Tel Aviv o status de observador.

As relações entre a Argélia e o Marrocos têm azedado desde 1975, quando começou o conflito de Rabat com o grupo separatista Polisário, apoiado pela Argélia sobre o Saara Ocidental.

Rabat insiste no seu direito de governar a região, mas propôs um governo autônomo no Saara Ocidental sob sua soberania, mas a Frente Polisário quer um referendo para permitir que o povo determine o futuro da região. A Argélia apoia a proposta da Frente e acolhe refugiados da região.

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