O ministro das Finanças do Kuwait, Khalifa Hamade, ofereceu sua renúncia ao primeiro-ministro do emirado do Golfo, rico em petróleo, disseram duas fontes do governo na quarta-feira, segundo uma reportagem da Reuters.
As fontes disseram que Hamade se sentiu “marginalizado” na tomada de decisões, inclusive na seleção do conselho do fundo soberano Kuwait Investment Authority, que foi nomeado pelo emir em agosto.
Hamade continuará desempenhando suas funções, enquanto se aguarda uma decisão do primeiro-ministro, e participará de uma reunião de gabinete ainda na quarta-feira, disse uma das fontes.
A renúncia também exigiria a aprovação do emir no poder.
O ministro não respondeu imediatamente a um pedido de comentários da Reuters.
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Três jornais locais divulgaram anteriormente a notícia de Hamade apresentando sua renúncia.
A medida ocorre no momento em que o Kuwait enfrenta riscos de liquidez depois de ser duramente atingido no ano passado pelos preços mais baixos do petróleo e pela pandemia do coronavírus e com o impasse contínuo sobre a legislação que permitiria ao governo recorrer aos mercados de dívida internacionais.
O rico produtor da OPEP registrou um aumento de 174,8% em seu déficit orçamentário no ano fiscal de 2020-21, para um recorde de US$ 35,5 bilhões.
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