O governo egípcio confirmou ontem (22) que não restringirá o acesso de funcionários públicos não vacinados ao seu local de trabalho, a partir de outubro.
“A decisão é parte das medidas do governo para evitar uma quarta onda do coronavírus”, reiterou a Ministra da Saúde Hala Zayed a repórteres.
Zayed acrescentou ainda que todos os funcionários públicos sob contrato dos ministérios responsáveis por ensino regular e ensino superior serão “vacinados antes do fim de setembro, como preparativo para o início do novo ano letivo”.
“Uma nova remessa de vacinas da Johnson & Johnson chegará nos próximos dias, para facilitar a vacinação de turistas acadêmicos de pós-graduação”, afirmou Zayed.
Em seguida, a ministra enfatizou seus apelos para que todos os cidadãos “registrem-se imediatamente para a vacinação”.
Segundo Zayed, doses da Coronavac serão distribuídas em todos os centros de saúde nesta segunda-feira (23), à medida que o Egito produzirá “cerca de 12.5 milhões de doses em âmbito local, enquanto disponibiliza um milhão de doses da Pfizer em setembro”.
“Não haverá terceira dose às equipes médicas conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde”, argumentou a ministra.
Recentemente, o chefe do comitê de saúde do parlamento egípcio, Ashraf Hatem, insistiu que a vacinação será “mandatória a todos os cidadãos”.
Em maio, o governo recebeu sua primeira remessa de insumos necessários para fabricar a Coronavac no país. Em 5 de julho, alcançou a marca de um milhão de doses.
Até então, o Egito registrou 286.168 casos de covid-19 e 16.663 mortes, segundo a rede de monitoramento Worldometers.