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Presidente da Tunísia recebe ministro saudita para assuntos africanos

O presidente tunisiano, Kais Saied, recebeu o ministro de Estado saudita para assuntos africanos, Ahmad bin Abdul Aziz Qattan, e a delegação que o acompanhou, em 23 de agosto de 2021 [@arabnews/Twitter]

O presidente da Tunísia, Kais Saied, recebeu ontem uma delegação saudita chefiada pelo ministro de Estado saudita para os Assuntos Africanos, Ahmed Qattan, informou a presidência em um comunicado.

Durante o encontro, Saied reiterou seu agradecimento à Arábia Saudita pela ajuda que ofereceu à Tunísia política, econômica e no setor de saúde.

O rei saudita dirigiu recentemente ao Centro de Ajuda Humanitária e Socorro King Salman (KSrelief) o fornecimento urgente de oxigênio e outros suprimentos médicos para ajudar a Tunísia a combater a covid-19.

A ajuda incluiu 3.000 cilindros de oxigênio, geradores de oxigênio para cinco hospitais tunisianos, contêineres para transportar 200 toneladas de oxigênio líquido e suprimentos especiais de oxigênio.

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O ministro saudita, por sua vez, afirmou “a vontade do Reino de continuar a apoiar a Tunísia e de prestar todo o apoio necessário ao povo tunisino em todos os campos”.

O presidente tunisiano sublinhou, ainda, que “não há espaço para voltar atrás”, no que diz respeito às medidas excepcionais que tomou no mês passado, dizendo que “visam proteger o Estado tunisino do colapso face à crise sem precedentes que o país enfrenta e colocar o fim das escolhas que aumentaram a miséria e a pobreza das pessoas e as privaram de suas forças e recursos”.

Em 25 de julho, o presidente tunisiano, Kais Saied, citou o artigo 80 da Constituição do país para demitir o primeiro-ministro Hicham Mechichi, congelar o trabalho do parlamento por 30 dias, levantar a imunidade dos ministros e nomear-se chefe do poder executivo até a formação de um novo governo.

Isso aconteceu depois que protestos violentos estouraram em várias cidades tunisianas criticando a forma como o governo lida com a economia e o coronavírus. Os manifestantes pediram a dissolução do parlamento.

A maioria dos partidos políticos do país considerou a medida um “golpe contra a Constituição” e as conquistas da revolução de 2011.

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