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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Suposto abuso na famosa prisão do Irã é exposto por hackers

Há preocupações crescentes sobre a saúde e a segurança da cidadã britânico-iraniana Nazanin Zaghari-Ratcliffe depois que hackers divulgaram imagens de vigilância da famosa prisão de Evin em Teerã, mostrando abusos e maus-tratos.

Há preocupações crescentes sobre a saúde e a segurança da cidadã britânico-iraniana Nazanin Zaghari-Ratcliffe depois que hackers divulgaram imagens de vigilância da famosa prisão de Evin em Teerã, mostrando abusos e maus-tratos.

Os detalhes das imagens relatadas pelo Times mostram as péssimas condições da prisão, que é conhecida por deter presos políticos e de segurança, incluindo cidadãos estrangeiros mantidos como “reféns” nas negociações com o Ocidente.

Os presos são vistos lutando entre si, sendo arrastados à força pelo chão e abusados ​​pelos guardas. Em uma cena, um prisioneiro quebra um espelho do banheiro para tentar abrir seu braço; em outra, um clérigo pisa sobre o corpo de um preso que está caído em uma porta, aparentemente alheio à situação do prisioneiro.

Há também a imagem de um homem emaciado desmaiando depois de ser derrubado por um carro no estacionamento e arrastado pela prisão pelos guardas. Em outro vídeo, os guardas são vistos espancando um prisioneiro em um corredor enquanto outros funcionários observam.

Zaghari-Ratcliffe era uma presidiária de Evin até sua libertação de licença devido à pandemia do ano passado. Teme-se que a mulher de 43 anos, que foi presa em Teerã em 2016 por espionagem, possa ser devolvida a Evin depois de ter sido condenada em abril a mais 12 meses de prisão.

LEIA: TV do Irã confirma troca de prisioneiros com EUA; Zaghari-Ratcliffe será também libertada

O hacking foi realizado por um grupo chamado Adalat Ali – “Justiça de Ali”. A filmagem parece ser do ano passado, já que os guardas são vistos usando máscaras para se protegerem contra a covid-19. Acontece um mês depois de uma invasão de estações ferroviárias e locais de transporte em todo o Irã. Os painéis de informações das estações foram manipulados para ler que os trens estavam “atrasados devido a um ataque cibernético”.

As condições na prisão de Evin têm sido motivo de preocupação para a ONU e grupos de direitos humanos. O Relator Especial da ONU para o Irã, Javaid Rehman, citou Evin como um local onde prisioneiros são abusados. Rehman advertiu em janeiro que todo o sistema prisional do Irã enfrentava “antigas superlotações e deficiências de higiene”, além de “obstáculos intransponíveis para responder à covid-19”.

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