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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Polícia da AP ‘sequestra’ ativista Khader Adnan, insulta sua esposa

Khader Adnan, líder do movimento palestino Jihad Islâmica, durante comício perto de Jenin, na Cisjordânia ocupada, 12 de julho de 2015 [Shadi Hatem/Apaimages]

Os serviços de segurança da Autoridade Palestina (AP) “sequestraram” o ativista político Khader Adnan na Cisjordânia ocupada, durante protesto contra a prisão de outros ativistas que exigiam justiça ao assassinato de Nizar Banat.

Adnan deu início a uma greve de fome assim que foi detido, reportou Muhannad Karaja do grupo Lawyers for Justice à agência de notícias Safa.

Adnan, natural da cidade de Jenin, passou 15 anos nas cadeias de Israel sob detenção administrativa — isto é, sem julgamento ou acusação. Ele e outros prisioneiros políticos foram brutalmente torturados e submetidos a arbitrariedades, insistiu o advogado.

A esposa de Adnan, Um Abdul Rahman, descreveu sua prisão como “sequestro” e relatou que as forças da Autoridade Palestina a insultaram na ocasião.

“Meu marido não foi detido, foi sequestrado”, reiterou. “Isso é intimidação!”

Segundo Um Abdul Rahman, o mesmo ocorre a outros prisioneiros libertos e figuras nacionais.

“O que aconteceu com meu marido lembrou-me de quando forças especiais israelenses costumavam invadir nossa casa e sequestrá-lo”, acrescentou.

A Cisjordânia ocupada vive uma escalada de protestos por justiça desde o assassinato do ativista político Nizar Banat, há dois meses, após ser preso pela polícia palestina.

LEIA: A Autoridade ‘Palestina’ é na verdade a força auxiliar de ocupação de Israel

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