Nesta terça-feira (24), a União Europeia exortou a Autoridade Palestina a acelerar as investigações sobre o assassinato do ativista político Nizar Banat, detido pela polícia palestina na cidade de Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, em 24 de junho
“A violência contra manifestantes pacíficos e ativistas de direitos humanos é inaceitável”, declarou uma nota conjunta de representantes europeus.
“A União Europeia e missões concordantes apelam à Autoridade Palestina para concluir rapidamente o inquérito sobre a morte de Nizar Banat, com absoluta transparência, a fim de garantir justiça sobre os responsáveis”, reafirmou o comunicado.
“Em 21 e 22 de agosto, a polícia palestina prendeu dezenas de ativistas em Ramallah, que protestavam por transparência e justiça”, acrescentou. “Embora muitos manifestantes tenham sido liberados no domingo, alguns permanecem em custódia”.
“Tais eventos, além de relatos de maus tratos, são fonte de apreensão e ocorrem em meio a indícios de um aumento nas prisões motivadas politicamente por parte da Autoridade Palestina, sobretudo nos últimos meses”, alertaram os representantes europeus.
Em sua carta, a União Europeia reiterou ainda expectativas de que a Autoridade Palestina cumpra padrões internacionais de direitos humanos, aos quais aderiu formalmente, incluindo liberdades de expressão, associação e assembleia.
Os palestinos devem garantir que Nizar Banat não morreu em vão [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]
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