O Tribunal de Crimes de Corrupção da Autoridade Palestina (AP) condenou Ghassan Banat, irmão do ativista assassinado Nizar Banat, a dois anos de prisão à revelia após acusá-lo de corrupção, ordenando-o a reembolsar US$ 2.143, informou a agência de notícias Safa ontem.
O tribunal também ordenou que Banat pagasse uma multa de US$ 141.
Comentando a decisão do tribunal, Ghassan disse que o Ministério do Trabalho se recusou a receber o dinheiro de 6.900 siclos para repassá-lo à instituição em que ele trabalhava. Ele disse que tem os fundos em mãos.
“A AP em Ramallah vive um estado de confusão e eles não entendem o que estão fazendo desde que assassinaram Nizar”, disse ele.
Nizar foi morto pelos serviços de segurança da Autoridade Palestina que invadiram sua casa no dia 24 de julho. Sua família acusa a AP de assassiná-lo e vem pedindo a instauração de processo contra os perpetradores.
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