Durante sua reunião com o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, na Casa Branca, o presidente dos EUA, Joe Biden, reafirmou o plano de seu governo de reabrir o Consulado Geral dos EUA em Jerusalém, informaram agências de notícias na sexta-feira.
Ao mesmo tempo, Biden expressou sua oposição às expulsões israelenses de famílias palestinas no bairro de Sheikh Jarrah em Jerusalém ocupada.
Biden e Bennett discutiram essas questões durante uma reunião fechada, que a diretora do Conselho de Segurança Nacional dos EUA para o Oriente Médio, Barbara Leaf, revelou ao CEO do Peace Now, Hadar Susskind.
Em declarações ao The New York Times na semana passada, Bennett recusou-se a responder a uma pergunta sobre a reabertura do Consulado dos EUA em Jerusalém, mas afirmou: “Jerusalém é a capital de Israel. Não é a capital de outras nações”.
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No entanto, Leaf destacou que Biden deixou claro que seu governo planeja reabrir o Consulado e consertar a relação com os palestinos, mas não divulgou mais detalhes ou datas sobre quando será reaberto.
Em maio, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, anunciou que os Estados Unidos reabririam o Consulado Geral em Jerusalém, mas não divulgou detalhes sobre o plano.
Em 2019, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump fechou o Consulado e transferiu suas operações para a Embaixada dos Estados Unidos, que foi transferida de Tel Aviv para Jerusalém.
Enquanto isso, de acordo com agências de notícias, Leaf enfatizou que Biden deixou clara sua oposição aos despejos em Sheikh Jarrah, onde muitas famílias palestinas estão esperando a Suprema Corte de Israel para decidir sobre o assunto. Leaf acrescentou que Biden disse a Bennett que gostaria de ver soluções que permitissem que as famílias permanecessem em suas casas.
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