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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel continua detendo corpos de mártires palestinos

As forças israelenses estão em uma das entradas da prisão Israel's Offer, em 28 de dezembro de 2016 [Abbas Momani/AFP via Getty Images]

As autoridades de ocupação israelense continuam mantendo os corpos de prisioneiros palestinos e não os entregaram aos seus parentes para o enterro, anunciou ontem o Clube dos Prisioneiros Palestinos.

O clube disse, em um comunicado, que a lista dos mártires inclui “Anis Dawla, de Qalqilya, que morreu em 1980, Aziz Owaisat, de Jerusalém, que morreu em 2018, Faris Baroud, de Gaza, Nasrat Taqatqa, de Belém, Bassam Al-Sayeh, de Nablus, que morreram em 2019, Saadi Al-Garabli, de Gaza, e Kamal Abu Waer, de Jenin, ambos morreram no ano passado”.

O comunicado acrescentou que os sete mártires “estavam entre os 226 presos que morreram nas prisões da ocupação durante o período de 1967 a 2020”, observando que centenas de outros morreram “logo após sua libertação, em decorrência de doenças e ferimentos que eles sofreram ao longo dos anos”.

Acrescentou que a negligência médica era uma das “políticas abusivas da administração das prisões israelenses” contra os detidos.

“A tortura física e psicológica também constitui a política israelense mais sistemática que causou a morte de 73 prisioneiros nas últimas décadas”, diz o comunicado.

Nos últimos dez anos, 29 prisioneiros palestinos morreram enquanto detidos pela ocupação, principalmente como resultado de negligência médica. Um total de 81 corpos de prisioneiros foram detidos pela ocupação e nunca foram entregues às suas famílias desde 2015.

LEIA: Soldados israelenses matam palestinos em Ramallah, na Cisjordânia ocupada

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