Nesta quinta-feira (2), os líderes do Egito, Jordânia e Autoridade Palestina rechaçaram medidas ilegais conduzidas por Israel para avançar na expansão de assentamentos exclusivamente judaicos na Cisjordânia ocupada, expropriar terras, demolir casas palestinas e alterar o status quo de Jerusalém Oriental.
Em nota conjunta emitida após reunião realizada no Cairo, o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi, o rei jordaniano Abdullah II e o presidente palestino Mahmoud Abbas destacaram a importância da “custódia histórica hachemita sobre os santuários cristãos e islâmicos de Jerusalém … e sua identidade árabe, islâmica e cristã”.
“A cúpula destaca a necessidade de impedir o deslocamento de palestinos dos bairros de Jerusalém — sobretudo Sheikh Jarrah e Silwan — e suspender todas as medidas unilaterais que prejudicam esforços de paz e a solução de dois estados, de acordo com a legitimidade internacional”, prosseguiu o comunicado.
Sisi e Abdullah reafirmaram o apoio de seus países ao povo palestino, sua justa causa e seus direitos legítimos, incluindo o direito consagrado de estabelecer um estado independente e soberano com Jerusalém Oriental como sua capital.
Os três líderes reiteraram que uma paz justa, abrangente e duradoura representa uma alternativa estratégica para a estabilidade regional e internacional.