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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Bennett não vai encontrar Abbas, porque ele levou Israel ao TPI

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, fala durante o evento Cyber Week na universidade de Tel Aviv, em 21 de julho de 2021 [Gideon Markowicz/AFP via Getty Images]

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, anunciou na sexta-feira que não se reuniria com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, porque ele levou Israel ao Tribunal Penal Internacional (TPI) sob a acusação de crimes de guerra, informou a mídia israelense.

Falando no Zoom aos líderes da Conferência de Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas, Bennett afirmou: “Como alguém que vem do mundo dos negócios, quando alguém me processa, não sou realmente tão bom com ele”.

Comentando sobre a reunião com Abbas, Bennett enfatizou que nenhum avanço político será alcançado enquanto ele estiver no cargo.

Afirmou que não queria “criar ilusões” de que um avanço político é iminente, porque pode ter “ramificações negativas”.

Bennett acredita que o conflito com os palestinos não pode ser resolvido. No entanto, medidas podem ser tomadas para “reduzir o alcance do atrito” com os palestinos.

De acordo com o The Times of Israel, as medidas, explicou Bennett, teriam que lidar com a economia e melhorar a vida dos palestinos.

Ao mesmo tempo, Bennett confirmou que seu governo tomaria medidas para estabilizar a área e evitar a anexação do território da Cisjordânia e o congelamento dos assentamentos, informou o The Times of Israel.

Um de seus objetivos como primeiro-ministro, disse ele, seria construir boas relações com os países vizinhos, como Jordânia e Egito, e que o trabalho para isso já começou.

Sobre o Consulado dos Estados Unidos em Jerusalém e os despejos de famílias palestinas em Sheikh Jarrah, ele afirmou que seu governo não estava procurando por “dramas” e espera resolver tais desentendimentos o mais silenciosamente possível.

É importante notar que Abbas havia solicitado que o TPI abrisse uma investigação sobre crimes de guerra israelenses cometidos contra palestinos, e a promotora-chefe do TPI anunciou que conduziria uma investigação.

LEIA: Impulso econômico para a Autoridade Palestina em vez de diálogo político

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