Dezenas de colonos israelenses forçaram a entrada no complexo da Mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada, no domingo, de acordo com uma agência palestina.
Em um comunicado, o Departamento Waqf islâmico administrado pela Jordânia, que supervisiona os locais sagrados em Jerusalém, disse que 144 colonos entraram no complexo sob proteção policial, passando pelo Portão Al-Maqaribe (marroquinos) a sudoeste da mesquita.
O grupo deixou o local sagrado após vagar no pátio de Haram al-Sharif.
De acordo com o tratado de paz assinado entre Israel e Jordânia em 26 de outubro de 1994, Masjid al-Aqsa está sob os auspícios da Administração Waqf Islâmica de Jerusalém, que é afiliada ao Ministério das Fundações, Assuntos Islâmicos e Santidade da Jordânia.
No entanto, desde 2003, sem a permissão da administração, os judeus têm entrado no santuário com a decisão unilateral de Israel, acompanhados pela polícia.
Descrevendo essas entradas como “incursões”, o Waqf Islâmico de Jerusalém afirma que a soberania dos muçulmanos foi violada.
Em 23 de maio, mais de 250 judeus fanáticos entraram na mesquita de Al-Aqsa pela primeira vez em cerca de três semanas. Esses ataques de judeus fanáticos ao Haram al-Sharif aumentam a tensão na região.
A polícia israelense não permitiu que judeus entrassem no Haram al-Sharif devido à resistência palestina desde 4 de maio, enquanto a tensão crescia sobre os contínuos maus tratos aos palestinos por parte de Israel.
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