Pelo terceiro dia consecutivo, serviços de segurança e inteligência de Israel conduzem uma enorme operação de caça a seis prisioneiros palestinos que escaparam da infame penitenciária de Gilboa, na madrugada de domingo. Porém, até então, seus esforços fracassaram.
Um oficial do serviço prisional israelense descreveu a fuga como “grande fracasso de segurança e inteligência”, enquanto grupos da resistência palestina enalteceram os seis prisioneiros por seu “ato heroico”.
Segundo reportagem da emissora israelense Channel 13: “Não há qualquer informação de inteligência tangível disponível ao Shin Bet [agência de segurança interna], investigadores de polícia ou outros. Trata-se de um grande problema”.
O jornalista que cobriu o caso destacou que a principal tática adotada por forças israelenses é conservar pressão em campo. Muitos agentes foram encaminhados a diversas áreas palestinas e mesmo no território considerado Israel.
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A polícia israelense solicitou cautela aos membros do público e orientou denúncia sobre qualquer suspeita. Segundo os relatos da ocupação, os prisioneiros obtiveram armas após a fuga, de modo que há risco de confronto armado ao tentar prendê-los.
Câmeras de circuito interno registraram dois dos prisioneiros a caminho da cidade árabe-israelense de Tamra. Dois outros pegaram um táxi à cidade de Beisan.
Segundo a imprensa israelense, a polícia reduziu o número de checkpoints de 200 a 89 postos — a maioria em áreas de atrito entre Israel e Cisjordânia ocupada.
Na manhã desta quarta-feira (8), forças da ocupação começaram a invadir casas de parentes dos prisioneiros em fuga, para interrogá-los em custódia.