Os serviços de segurança e inteligência israelenses estão envolvidos desde segunda-feira na “maior caça ao homem” na história do estado de ocupação, na busca por seis palestinos que escaparam da prisão de alta segurança Gilboa por um túnel. Enquanto a busca continua, o chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, Aviv Kochavi, aumentou o número de soldados envolvidos na caça ao homem.
De acordo com o Jerusalem Post, a “caça ao homem massiva” envolve a polícia, agentes de segurança interna do Shin Bet, a Polícia de Fronteira, as tropas de dois batalhões das FDI e quatorze companhias de soldados, bem como as Forças Especiais. O jornal acrescentou que existem cerca de 200 bloqueios de estradas em Israel como parte dos esforços para encontrar os fugitivos.
Unidades especiais, incluindo tratadores de cães e apoio aéreo, também estão envolvidas. Mais de 750 veículos militares estão envolvidos na busca.
“O incidente constitui uma rara humilhação do sistema de segurança israelense”, disse o New York Times, “e provocou alarme sobre as falhas de segurança que podem ter ajudado na fuga dos fugitivos”.
O Jerusalem Post relatou que um oficial da polícia israelense disse que esse foi um dos piores incidentes desse tipo que já aconteceram em Israel.
Descrevendo a fuga como um “incidente sério”, o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, disse ao ministro do Interior, Omer Bar-Lev, que “isso exigirá esforços de todos os serviços de segurança”.
LEIA: Israel estende restrições de segurança na Cisjordânia ocupada