O Sindicato dos Importadores de Alimentos do Líbano advertiu ontem (8) para um desastre alimentar no país e enorme prejuízo ao setor privado, caso trabalhadores do porto de Beirute continuem em greve, segundo informações da agência Anadolu.
Em nota, a entidade patronal afirmou que a interrupção do sistema automatizado de alfândega e a suspensão do trabalho no terminal de contêineres levou à paralisação da estrutura portuária, com duras perdas impostas ao setor privado.
A situação em curso deverá sufocar ainda mais o fluxo de bens estrangeiros no Líbano assolado pela crise, afirmou o comunicado, sobretudo produtos alimentícios.
“A interrupção contínua do trabalho de instituições básicas do estado, incluindo ministérios e órgãos públicos, ligadas a empresas e operações de comércio exterior, equivale a uma destruição sistemática do setor alimentício e entidades privadas”, acrescentou.
Em seguida, o sindicato reivindicou todos os esforços necessários dos oficiais responsáveis por abrir os canais de importação e exportação na capital libanesa.
Funcionários do Consórcio Terminal de Contêineres de Beirute (BCTC) mantêm greve geral desde 1° de agosto, a fim de obter melhoras em suas condições de subsistência. A paralisação afetou o fluxo comercial no principal porto do país.
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