Em reunião realizada nesta quinta-feira (9) em Bagdá, o premiê iraquiano Mustafa al-Kadhimi e o general Kenneth McKenzie, chefe do Comando Central dos Estados Unidos, concordaram em convocar equipes técnicas para concluir os planos de retirada militar ainda este ano.
Em nota, al-Khadimi reiterou que o “apoio e treinamento” recebido pelas forças iraquianas “foi essencial para ampliar as capacidades de segurança, de modo a permitir uma aproximação do governo com a coalizão internacional ao ponto de encerrar as missões de combate”.
Segundo o comunicado oficial, McKenzie observou que a decisão de entregar a liderança da coalizão estrangeira ao major-general John Brennan, em lugar do tenente-general Paul Calvert, é um dos passos para conduzir com êxito essa transição.
McKenzie destacou que reduzir a presença militar de Washington na região não enfraquecerá de modo algum sua aliança estratégica com Bagdá.
Em julho, o presidente Joe Biden confirmou o fim de sua missão de combate em solo iraquiano, a fim de dar início a uma nova fase de cooperação militar, a partir de 2022.
Há atualmente cerca de 2.500 soldados americanos no Iraque, sob a justificativa de conceder apoio a forças locais contra o grupo terrorista Estado Islâmico (Daesh) e proteger, portanto, instalações vitais de produção e exportação de petróleo.
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