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Manifestantes jogam centenas de colheres em frente à embaixada de Israel nos EUA

Manifestantes jogam centenas de colheres em frente à embaixada de Israel em Washington, DC, pedindo liberdade aos prisioneiros palestinos, em 12 de setembro de 2021 [Reprodução/PYM]

Neste domingo, o Movimento da Juventude Palestina (PYM) organizou um ato nos Estados Unidos pedindo por liberdade a todos os palestinos presos políticos pela ocupação israelense, jogando centenas de colheres em frente à embaixada de Israel em Washington. Uma enorme faixa escrita em inglês e árabe também pedia sanções a Israel e fim da limpeza étnica.

Segundo o PYM, o comício fora da embaixada em DC foi feito para “exigir liberdade aos quatro prisioneiros capturados após a fuga da prisão de Gilboa, juntamente com os palestinos em greve de fome e todos os outros presos políticos na prisão sionista”.

Em solidariedade aos 4650 palestinos presos pela ocupação, 465 colheres de metal foram jogadas em frente à embaixada de Israel. Na segunda-feira passada, seis prisioneiros políticos palestinos escaparam da prisão de Gilboa, de alta segurança, escavando um túnel apenas com uma colher de metal. Quatro deles já foram recapturados após uma intensa busca pelas forças de ocupação israelense e várias medidas de retaliação contra os outros prisioneiros, familiares dos fugitivos e palestinos em geral. Segundo fotos e relatos, os palestinos fugitivos sofreram diversas agressões e tortura após serem encontrados pelas forças da ocupação.

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“Os manifestantes colocaram centenas de colheres de metal fora da embaixada para enviar uma mensagem clara: que por estilingue ou por colher, os palestinos continuarão desafiando a ocupação”, escreveu o PYM. “Os fugitivos lembraram nosso povo que mesmo nas tentativas mais extremas de restringir nossa liberdade, por trás dos muros da prisão de maior segurança do regime sionista, a esperança não se perde. Das celas da prisão de Akka, onde nosso povo foi torturado por resistir aos britânicos, à prisão que fica em nossas terras ancestrais em Beesan… um dia, todos esses muros cairão e em seu lugar nosso povo reconstruirá vidas dignas e livres”.

De acordo com Nooran Hamdan, a organização do ato recolheu as colheres ao final da manifestação.

 

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