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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Lema do Hamas é ‘combater Israel até o fim’, alega Bennett

Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett durante evento da 'Semana Digital' na Universidade de Tel Aviv, em 21 de julho de 2021 [GIDEON MARKOWICZ/AFP via Getty Images]

O Primeiro-Ministro de Israel Naftali Bennett afirmou nesta terça-feira (14) que seu exército possui três missões em Gaza: interromper disparos; impedir o Hamas de desenvolver capacidades; e reaver soldados capturados no território palestino.

“Tivemos uma rodada [de combate] há quatro meses, antes do meu mandato … o Hamas lançou foguetes contra Jerusalém e Tel Aviv e cá estamos no mesmo lugar”, declarou Bennett à rede israelense Ynet News.

O premiê israelense argumentou ser responsável pela segurança dos cidadãos israelenses, sobretudo residentes no sul do país — isto é, na porção meridional do território ocupado em 1948, durante a Nakba ou catástrofe, via limpeza étnica.

“O Hamas é um grupo jihadista que tem como lema nos combater até o fim”, enfatizou. “Não posso ignorar seus avanços militares em nome da paz”.

Segundo as informações, há hoje quatro israelenses mantidos em Gaza, dois dos quais capturados durante a ofensiva de 51 dias contra a faixa costeira em 2014, na qual bombardeios israelenses resultaram em 2.260 palestinos mortos.

Bennett insistiu que concordaria com uma troca de prisioneiros, conforme seus termos, incluindo a recusa em libertar palestinos acusados de matar israelenses.

Segundo organizações de direitos humanos e estimativas oficiais, Israel detém atualmente 4.650 prisioneiros palestinos, incluindo 200 menores de idade e 520 sob detenção administrativa — isto é, sem acusação ou julgamento.

LEIA: Israel está pronto para qualquer cenário após a fuga da prisão

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