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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Sindicato docente dos EUA adota resolução contra apartheid de Israel

Logotipo da Federação Americana de Professores, em Washington DC, 21 de abril de 2017 [Chip Somodevilla/Getty Images]

Um braço regional da Federação Americana de Professores — segundo maior sindicado docente dos Estados Unidos — aprovou uma resolução para condenar o regime militar e o apartheid israelense nos territórios palestinos ocupados.

Professores, funcionários e instrutores votaram a favor da resolução da Guilda Local AFT 1931, que representa colégios e universidades em San Diego, Califórnia.

A entidade também divulgou um comunicado em apoio à Palestina, aprovado no início do mês.

Em nota, reiterou o sindicato: “Condenamos a expulsão de residentes de Jerusalém Ocidental, o bombardeio a áreas civis na Faixa de Gaza sitiada e as violações contínuas de direitos humanos cometidas pelo governo israelense durante os 73 anos de ocupação”.

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Ao comentar a recente expulsão de palestinos de suas casas em Jerusalém ocupada, o comunicado observou que tais medidas “seguem um padrão de 73 anos de marginalização dos palestinos sobre seus direitos, propriedades e oportunidades de viver com dignidade”.

O grupo argumentou ainda que, desde a ocupação militar de Cisjordânia e Gaza, em 1967, demolições de casas, apreensões de terras, negação sistemática de alvarás de construção e expansão ilegal de assentamentos tornaram-se a política oficial de Tel Aviv, apesar de reiterado repúdio da comunidade internacional.

A nota também condenou o antissemitismo, mas advertiu que associá-lo a críticas legítimas ao Estado de Israel representa uma tendência perigosa.

O sindicato mencionou uma carta aberta de 2018, assinada por mais de 40 grupos judaicos de todo o mundo, para contraditar a “associação entre o racismo antijudaico e a oposição às políticas de Israel e seu sistema de ocupação e apartheid”.

Observou o documento: “Tal associação prejudica tanto a luta palestina por liberdade, justiça e igualdade, quanto a luta global contra o antissemitismo [e] serve apenas para proteger Israel perante a lei internacional e padrões universais de direitos humanos”.

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