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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Seis fugitivos palestinos são prioridade na troca de prisioneiros, alerta Hamas

Policiais israelenses levam em custódia um dos seis palestinos que escaparam da penitenciária de Gilboa, após sua captura em Umm al-Ghanam, norte do território considerado Israel, em 11 de setembro de 2021 [Polícia de Israel/Agência Anadolu]

Khalil al-Hayya, membro do gabinete político do Hamas, confirmou nesta sexta-feira (17) que os seis palestinos que escaparam da penitenciária israelense de Gilboa, no início de setembro, serão prioridade em qualquer eventual troca de prisioneiros.

Durante ato realizado em frente ao escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Gaza, destacou al-Hayya: “Manteremos nossa promessa!”

“[O Hamas] trabalha duro para libertar todos os prisioneiros palestinos”, prosseguiu al-Hayya. “Trata-se de uma dívida que buscamos abater há tempo demais”.

Al-Hayya reiterou ainda: “A Operação Túnel da Liberdade [isto é, a fuga] é um tapa na cara daqueles que apostam na reconciliação com o ocupante israelense … A ação diz à ocupação que não somos números, mas leões que se preparam para obter nossa liberdade”.

Além disso, al-Hayya elogiou o comitê conjunto formado por residentes de Jenin, na Cisjordânia ocupada, e a resistência palestina — incluindo Brigadas de al-Aqsa, al-Quds e al-Qassam.

“Isso prova que todas as armas nas mãos dos palestinos são uma arma só!”, acrescentou.

Al-Hayya destacou que o Hamas enviou uma mensagem clara aos mediadores: “A questão dos prisioneiros não é fácil e a resistência não vai tolerar agressão contra eles”.

Segundo o oficial de Gaza, a pressão palestina e internacional forçou as autoridades carcerárias de Israel a “reaver os direitos dos prisioneiros dentro das cadeias”.

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