Um especialista em direito comentou a decisão do governo dos Estados Unidos de Joe Biden de impor sanções a dois cidadãos kuwaitianos acusados de envolvimento com Teerã e com uma rede de apoio do grupo libanês Hezbollah.
O Departamento do Tesouro em Washington confirmou na sexta-feira (17) a decisão de instituir sanções a uma nova rede que supostamente provê apoio, recursos e meios de lavagem de dinheiro ao Hezbollah e à Guarda Revolucionária do Irã.
Um expert em condição de anonimato afirmou à rede Al-Rai que o Ministério do Interior do Kuwait estabeleceu contatos com as autoridades relevantes de Washington, para avaliar e debater as infrações atribuídas aos cidadãos kuwaitianos.
Após o diálogo e eventuais investigações, o governo árabe decidirá ou não indiciá-los.
Segundo o Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken, ambos os acusados são responsáveis por desviar milhões de dólares via sistemas financeiros da região.
Os cidadãos kuwaitianos “conduziram operações de câmbio e comércio em ouro e eletrônicos em favor do Hezbollah” e das Forças al-Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã, que opera no exterior, insistiu a Casa Branca.
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