Aconteceu neste sábado (18), ato público pela liberdade das presas e presos políticos palestinos. Foi também lembrado o massacre de Sabra e Chatila, em que milhares de palestinos – crianças, homens e mulheres, idosos e jovens, foram brutalmente assassinados por falangistas nesses campos de refugiados no Líbano, com a cooperação sionista.
O ato foi organizado pela Frente em Defesa do Povo Palestino, Espaço Cultural Palestino e Restaurante Al Janiah, Samidoun Brasil – Rede de Solidariedade aos Prisioneiros Palestinos e Al Karama – Movimento de Mulheres Palestinas.
Soraya Misleh, coordenadora da Frente em Desfesa do Palestino, fez um relato da situação dos presioneiros palestinos, que hoje chegam a cinco mil pessoas detidas, muitas sem acusação ou julgamento. O ato ocorreu enquanto Israel promovia a uma caçada feroz aos presos que conseguiram escapar de seu cárcere através de um túnel e que, no momento, se refugiavam na cidade de Jenin – onde acabariam capturados no domingo (19). A fuga foi considerada uma humilhação ao Estado ocupante, que vende sistemas de vigilância e segurança, testados nas buscas e detenções de palestinos, para o mundo. Os primeiros capturados foram submetidos a espancamentos e torturas e a caçada em Jenin, invadindo casas e ameaçando moradores, foi considerada pelos palestinos como uma ‘punição coletiva’, prática comum de Israel para amedrontar e expulsar palestinos.
LEIA: A cruel e ilegal realidade dos presos palestinos
Após a abertura, a organização do ato exibiu o filme 3.000 Noites, que conta a história de uma presa política palestina e da resistência das mulheres no cárcere.
O ato prosseguiu com debate e manifestações de solidariedade à causa palestina, e de exigências de proteção internacional e libertação dos prisioneiros e prisioneiras politicos palestinos.
Atualmente, entre os presos políticos palestinos, há cerca de 240 crianças.