Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Biden promete ‘diplomacia implacável’ em defesa da democracia

Presidente dos EUA Joe Biden discursa durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, 21 de setembro de 2021 [Michael Nagle/Bloomberg via Getty Images]

O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden projetou uma nova era de concorrência vigorosa — porém, sem uma nova Guerra Fria —, devido à ascensão da China, durante seu primeiro discurso nas Nações Unidas como chefe de governo, nesta terça-feira (21).

Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, realizada nesta semana, Biden prometeu comedimento militar e combate robusto às mudanças climáticas.

Além disso, Washington  ajudará a resolver crises no Irã, Península da Coreia e Etiópia, destacou o presidente, segundo informações da agência Reuters.

LEIA: Surpresa na ONU: Talibã nomeia representante e pede para falar na assembleia

Biden descreveu a conjuntura como “década decisiva”, em apelo por cooperação para combater a pandemia de covid-19, o aquecimento global e as ameaças cibernéticas.

Além disso, prometeu dobrar o compromisso financeiro americano ao pacote ambiental e investir ao menos US$10 bilhões para erradicar a fome.

Biden não citou nominalmente “China” ou “Pequim”, mas implicou referências à competição em curso na arena global, à medida que ambas as potências disputam influência na região Indo-Pacífica, rotas comerciais e pautas de direitos humanos.

Segundo o chefe da Casa Branca, seu governo manterá sua forte posição econômica e seu compromisso em promover a democracia e o estado de direito.

“Ficaremos ao lado de nossos amigos e aliados e enfrentaremos tentativas dos países mais fortes de dominar os mais fracos, seja por imposições territoriais, coação econômica, exploração técnica ou desinformação”, alegou Biden em seu discurso.

“Contudo, não queremos — repito — não queremos uma nova Guerra Fria ou um mundo dividido em blocos rígidos”, enfatizou o presidente.

Biden viajou a Nova York sob duras críticas em seu país e no exterior, após a retirada caótica de suas tropas do Afeganistão, no último mês. Alguns americanos e aliados afegãos permanecem no país, ao passo que o Talibã consolida seu novo regime.

Categorias
AfeganistãoÁsia & AméricasNotíciaONUOrganizações Internacionais
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments