Manifestantes sudaneses mantiveram ontem (21) o fechamento de Porto Sudão, acesso vital ao país, na região do Mar Vermelho, pelo quinto dia consecutivo, contra termos estabelecidos pelo acordo de paz assinado entre Cartum e Sudão do Sul, em outubro último.
O Alto Conselho de Beja Nazirs, que comanda o protesto, também fechou o terminal de petróleo de Bashayer, o porto de Suakin e zonas francas instaladas na região do Mar Vermelho, além de suspender a remessa de recursos dos portos ao Banco Central.
Ahmed Musa Omar, líder do conselho tribal, afirmou à agência Anadolu que a reabertura dos portos no Mar Vermelho está condicionada às demandas do protesto.
Em julho, o conselho fechou por três dias a principal rodovia entre a capital Cartum e Porto Sudão, ao afirmar que o acordo marginaliza o leste do país.
Não obstante, o Ministério dos Transportes alegou que a série de fechamentos prejudica a reputação da zona portuária, assim como os esforços do governo para reconquistar a confiança do mercado internacional sobre suas operações.
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