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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Hamas alega ter apresentado termos para troca de prisioneiros, sem resposta

Abbas Kamel, chefe do Serviço de Inteligência do Egito, reúne-se com Yahya Sinwar, chefe do Hamas na Faixa de Gaza, na Cidade de Gaza, em 31 de maio de 2021 [Ashraf Amra/Agência Anadolu]

O movimento palestino Hamas afirmou ontem (22) ter apresentado aos mediadores internacionais um programa de trabalho para negociar uma eventual troca de prisioneiros com a ocupação israelense; entretanto, sem resposta.

As informações são da agência Anadolu.

Zaher Jabarin, membro do gabinete político do Hamas, destacou que o movimento em Gaza “está pronto para conduzir uma troca de prisioneiros assim que possível”. No entanto, reiterou não receber qualquer “resposta positiva” sobre a proposta.

“Nossas mãos estão estendidas para chegarmos a um acordo”, insistiu Jabarin; contudo, sem conceder mais detalhes.

Jabarin descartou ainda rumores sobre um acordo iminente, ao acusar Tel Aviv de “executar uma campanha de desinformação contra o público israelense, a fim de sugerir que os soldados serão libertados conforme um preço — o que é impossível”.

O oficial do Hamas afirmou ainda que a resistência palestina obteve êxito em separar a troca de prisioneiros de precondições para atenuar o cerco a Gaza e reconstruí-la, após 11 dias de bombardeios israelenses em meados de maio.

Israel mantém em suas cadeias cerca de 4.850 palestinos — incluindo 41 mulheres, 225 menores e 540 sob detenção administrativa; isto é, sem julgamento ou acusação.

A resistência palestina possui  em custódia quatro prisioneiros de guerra israelenses, dois dos quais capturados nos 51 dias de ataques contra a Faixa de Gaza, em 2014.

LEIA: 80% dos palestinos querem renúncia de Mahmoud Abbas, revela pesquisa

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