As Brigadas al-Qassam, ala militar do movimento palestino Hamas, prestou sua homenagem aos “mártires” executados por forças israelenses ao tentar defender a aldeia de Bedo, perto da cidade de Ramallah, na Cisjordânia ocupada.
No domingo (26), fontes locais relataram que quatro palestinos foram mortos e outros nove foram feridos em duas trocas de tiros com Israel.
Em comunicado, as Brigadas al-Qassam identificaram três dos homens: o comandante de campo Ahmed Zahran e seus companheiros Zakaria Badwan e Mahmoud Hmeedan.
“Os mártires faleceram durante troca de tiros com forças especiais de Israel, que atacaram as colinas de Jerusalém, durante a madrugada”, declarou a nota. “Todos morreram defendendo a si próprios da ocupação que invadiu os territórios palestinos”.
As Brigadas al-Qassam então exortaram os palestinos na Cisjordânia ocupada a evitar uma guerra de desgaste com a ocupação israelense.
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Enquanto isso, as Brigadas al-Quds, ramo militar da Jihad Islâmica da Palestina, identificou o quarto “mártir” como seu correligionário Usama Soboh, morto em Jenin.
Em nota conjunta, afirmou a resistência em Gaza: “Saudamos as mãos abençoadas que se envolveram nos confrontos com o agressivo inimigo sionista. O sangue dos mártires palestinos não derramou-se em vão; ilumina o caminho da resistência”.
A nota reivindicou ainda da Autoridade Palestina que interrompa sua cooperação de segurança com a ocupação e abra caminho para que grupos de resistência “cumpram seu dever de proteger o povo palestino dos ataques israelenses”.