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Hezbollah condena fórum de normalização com Israel no Curdistão iraquiano

Mais de 300 iraquianos, incluindo líderes tribais, participam de uma conferência convocada por um think tank americano para promover a normalização com Israel, na região autônoma do Curdistão, 24 de setembro de 2021 [SAFIN HAMED/AFP via Getty Images]

O Hezbollah libanês condenou ontem (27) uma conferência de normalização com Israel realizada na última semana na cidade de Erbil, capital do Curdistão iraquiano.

Em nota, o grupo descreveu o evento como “tentativa fracassada de promover a cultura do diálogo com o inimigo israelense”.

O Hezbollah saudou ainda procedimentos judiciais adotados pelas autoridades iraquianas para criminalizar apelos por normalização, como reflexo de uma “consciência distinta do povo iraquiano, seus partidos políticos e sua imunidade nacional contra o projeto de normalização no Oriente Médio”.

“O Hezbollah atribui grande valor à persistência do povo iraquiano em apoiar os palestinos e sua justa causa”, acrescentou o comunicado.

Na sexta-feira (24), uma “conferência de paz” foi realizada em Erbil, norte do Iraque, sob o slogan de “Paz e Recuperação”. Estiveram presentes diversas lideranças tribais sunitas e xiitas, para promover propostas de uma “paz abrangente com Israel”.

“Exortamos o Iraque a introduzir relações com Israel e seu povo via acordos similares aos estados árabes que normalizaram”, declarou o evento.

Em 2020, quatro nações árabes — Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos — normalizaram laços com a ocupação israelense, medida rechaçada pelos palestinos como “traição” à sua causa.

LEIA: Coalizão iraquiana rejeita apelos por normalização com Israel

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