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Chefe da ONU mostra-se ‘chocado’ com expulsão de funcionários das Nações Unidas na Etiópia

Secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, em Bruxelas, Bélgica, em 23 de junho de 2021 [Dursun Aydemir/Agência Anadolu]

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse hoje que “ficou chocado” com a expulsão de sete altos funcionários das Nações Unidas na Etiópia por “intromissão em assuntos internos”, relatou a Agência Anadolu.

Guterres disse que todas as operações humanitárias da ONU são guiadas pelos princípios fundamentais de humanidade, imparcialidade, neutralidade e independência.

“Na Etiópia, a ONU está entregando ajuda vital – incluindo alimentos, remédios, água e suprimentos de saneamento – para pessoas que precisam desesperadamente. Tenho total confiança na equipe da ONU que está na Etiópia fazendo este trabalho”, disse Guterres em um comunicado.

Ele observou que a ONU está empenhada em ajudar os etíopes que, segundo ele, dependem de assistência humanitária.

“Estamos agora engajados com o Governo da Etiópia na expectativa de que os funcionários da ONU em questão tenham permissão para continuar seu importante trabalho”, disse ele.

Anteriormente, a Etiópia ordenou que os funcionários da ONU deixassem o país em 72 horas.

De acordo com uma declaração do Ministério das Relações Exteriores, funcionários de diferentes organizações da ONU foram declarados “persona non grata” por “intromissão nos assuntos internos” do país.

A declaração não forneceu mais detalhes, mas a declaração foi feita em conexão com as operações das agências na região de Tigray, no extremo norte da Etiópia.

Uma região de 5,5 milhões de habitantes, Tigray ficou sob intenso holofote internacional após o início de um conflito armado entre o governo federal e as forças da Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF).

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