O Egito impedirá todos os funcionários públicos que se recusarem a tomar as vacinas disponíveis contra o coronavírus de adentrarem em seu local de trabalho, confirmou Nader Saad, porta-voz do gabinete de governo.
“Qualquer funcionário que negar ser vacinado ou não trouxer um exame PCR de seu próprio bolso terá acesso restrito após certa data e será considerado ausente”, afirmou Saad.
“O governo implementou medidas mandatórias a todos acima de 18 anos vinculados ao processo de ensino, seja nos colégios ou universidades”, acrescentou.
Segundo Saad, o distanciamento social permanece em vigor nas instalações acadêmicas.
“O governo apresentou garantias de segurança ao próximo ano letivo, graças às medidas preventivas e ao avanço da vacinação entre professores e trabalhadores do setor técnico da educação, além de estudantes e funcionários das universidades”, reiterou.
Saad exortou todos os estudantes acima de 18 anos a se vacinarem.
Em meio à sua quarta onda de covid-19, o Egito registrou seu mais alto número de mortos em três meses. Casos estão em alta desde o início de setembro.
Segundo informações da rede Our World Data, o Egito — país com 100 milhões de habitantes — completou o processo vacinal de apenas 5.7% de sua população.
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