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EUA acusam homem saudi-canadense de auxiliar o Daesh

Bandeira do Daesh – grupo terrorista também conhecido como Estado Islâmico [Dado Ruvic/Reuters]
Bandeira do Daesh – grupo terrorista também conhecido como Estado Islâmico [Dado Ruvic/Reuters]

Promotores dos Estados Unidos confirmaram neste sábado (2) indiciar um cidadão canadense nascido na Arábia Saudita por auxiliar de modo material o grupo terrorista Daesh (Estado Islâmico), segundo informações da agência Reuters.

A denúncia alega que Mohammed Khalifa participou de batalhas e promoveu as imagens da decapitação de reféns, incluindo o jornalista americano James Foley.

O Departamento de Justiça descreveu o suspeito como “figura de liderança” na unidade estabelecida para comunicação em inglês da organização terrorista.

De acordo com as informações, Khalifa narrou vídeos de recrutamento e combateu em campo antes de ser capturado pelas Forças Democráticas da Síria (FDS), grupo de oposição que controla parte do país, em meados de 2019.

A custódia de Khalifa foi transferida recentemente ao Departamento Federal de Investigação (FBI). No sábado, as acusações contra ele tornaram-se públicas durante uma audiência da corte distrital dos Estados Unidos no leste da Virgínia.

O Daesh tornou-se foco de preocupação internacional em 2014, após divulgar vídeos da decapitação dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, além dos voluntários britânicos David Haines e Alan Henning.

Os promotores americanos reiteram que Khalifa trabalhou na unidade que promoveu e divulgou os vídeos. Caso condenado, deve enfrentar pena perpétua.

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