A procuradoria-geral de Israel registrou neste domingo (2) um indiciamento formal contra os seis prisioneiros palestinos que escaparam do presídio de segurança máxima de Gilboa, no início de setembro, recapturados nas semanas seguintes.
As informações são da agência Anadolu.
A queixa registrada pela promotoria de Nazaré contra os seis prisioneiros, incluindo a fuga, pode aumentar sua pena em até sete anos, reportou a emissora israelense KAN.
O indiciamento, não obstante, não abrange alegações de terrorismo.
Cinco outros presos também foram acusados de auxiliar na fuga.
Na quinta-feira (30), os seis prisioneiros foram encaminhados à autoridade penitenciária de Israel, após concluída a investigação do serviço de segurança interna Shin Bet.
Os seis prisioneiros palestinos permanecem agora em confinamento solitário, em diferentes presídios, corroborou o jornal israelense Yedioth Ahronoth.
Em 6 de setembro, seis palestinos — Munadil Nufey’at, Iham Kamamji, Yaqoub Qadiri, Zakaria Zubeidi e os irmãos Mahmoud e Mohammed al-Arida – escaparam de Gilboa, norte do território considerado Israel, ao escavar um túnel com utensílios de cozinha.
Forças israelenses, porém, conseguiram recapturá-los após mais de uma semana de fuga.
Há atualmente cerca de 4.850 prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel, incluindo 40 mulheres, 225 menores de idade e 40 sob detenção administrativa — isto é, sem julgamento ou acusação —, de acordo com instituições relevantes.
LEIA: Startups israelenses de cibersegurança e seu cartão de visita: as forças de ocupação