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Manifestação pluripartidária reúne milhares de pessoas e bandeiras palestinas contra Bolsonaro

Manifestantes defenderam a democracia, pediram impeachment do presidente pela má gestão diante da pandemia do coronavírus, na qual matou quase 600 mil pessoas, denunciaram a corrupção do governo, a fome e a miséria que assola grande parte da população brasileira.

Protestos contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), aconteceram em diversas cidades e foram registrados em todas as capitais brasileiras. Em São Paulo, o ato contou com a presença de líderes de diferentes partidos políticos, centrais sindicais, estudantes, movimentos sociais e uma grande diversidade de manifestantes de várias idades e ideologias.

Entre os organizadores estavam: entidades, movimentos sociais e centrais sindicais. E teve a participação de 20 partidos políticos: Cidadania, DEM, MDB, PCB, PC do B, PCO, PDT, PL, Podemos, PSB, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PSTU, PT, PV, Rede, Solidariedade e UP

A bandeira palestina, geralmente presente em atos convocados pela esquerda, virou referência de luta e resistência por brasileiros e brasileiras. Em São Paulo, Mohamad El Kadri, ativista político e integrante do núcleo árabe do PT (Partido dos trabalhadores) afirmou em seu discurso a importância da bandeira palestina em protestos por justiça, ressaltando que o governo Bolsonaro foi financiado pelos sionistas israelenses, Kadri lembrou dos palestinos que são submetidos a todo tipo de violência propagado pelo mesmo Estado que promove a violência e fome no Brasil, afirmando que a luta dos palestinos e brasileiros é uma só e se encontram nos objetivos de luta pela liberdade e justiça.

LEIA: Dia da independência é marcado por atos a favor e contra governo de Bolsonaro

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