![Bulldozers israelenses apoiados por forças policiais derrubam uma oficina de manutenção de carros pertencente a uma família palestina na área de Harayik, Hebron, Cisjordânia, em 25 de agosto de 2021 [Mamoun Wazwaz/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/10/20210825-Israel-demolishes-Palestinian-buildings-in-West-Bank-________21.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
A ocupação israelense demoliu cerca de 172.900 casas palestinas, deslocou 1.324.000 palestinos e confiscou 19 milhões de dunums (19.000 quilômetros quadrados) da terra da Palestina histórica “para trazer 5 milhões de imigrantes sionistas de todo o mundo para substituir os povos locais”.
Marcando o Dia Mundial do Habitat ontem, o Land Research Center em Jerusalém disse: “Durante a Nakba de 1948, a ocupação israelense demoliu 125.000 casas palestinas e deslocou 800.000 palestinos, cerca de 47 por cento dos palestinos”.
O centro afirmou que os contínuos ataques israelenses levaram à ocupação de cerca de 78 por cento da Palestina histórica e demoliram cerca de 4.500 casas, deixando 30.000 palestinos desabrigados entre 1950 e 2021.
Durante a guerra de 1967, Israel ocupou o resto das terras palestinas, incluindo a Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém, disse o centro, afirmando que 5.500 casas palestinas foram demolidas durante a guerra e 200.000 palestinos foram deslocados.
“As políticas de demolição israelenses na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, ainda estão em andamento”, disse a organização. “Bulldozers israelenses demoliram 11.900 casas palestinas, das quais 7.440 estão em Jerusalém Oriental, entre 1967 e 2021. Assim, 73.000 palestinos perderam suas casas, 47.220 estão apenas em Jerusalém.”
“Durante o mesmo período, ataques aéreos israelenses demoliram 21.000 casas palestinas na Faixa de Gaza – os ataques mais violentos foram durante as guerras em 2008/9, 2012, 2014 e 2021, deixando 189.000 moradores de Gaza desabrigados, a maioria deles dormia ou ainda está dormindo escolas ou com parentes, e alguns ainda vivem em tendas.”
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