A agência de inteligência de Israel, Mossad, raptou um general do exército sírio no mês passado em uma operação para localizar um navegador da Força Aérea israelense desaparecido, segundo um relatório.
Segundo o jornal árabe Rai al-Youm, sediado em Londres, o general – que não foi nomeado – foi raptado pelas forças israelenses e depois levado para um país africano, onde foi interrogado e depois libertado.
O suposto sequestro e interrogatório foi conduzido a fim de obter mais informações sobre o destino e o paradeiro do navegador israelense Ron Arad, que foi capturado pelo grupo libanês Shia, Amal, em 16 de outubro de 1986, após sair de um avião danificado por uma bomba.
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Enquanto o piloto do avião era salvo, Arad foi levado em cativeiro e – depois de três cartas e duas fotos dele terem sido enviadas – Israel perdeu o rastro dele, dois anos depois. Apesar de Israel presumir oficialmente que ele estava morto, o primeiro-ministro Naftali Bennett revelou a operação do mês passado para localizá-lo em um discurso ao Knesset ontem.
O relatório do sequestro do general sírio não é a primeira tentativa de encontrar Arad, mas vem depois que numerosos membros do grupo militante xiita libanês, Hezbollah, foram capturados ao longo dos anos em tentativas semelhantes de informação. Uma recompensa de 10 milhões de dólares também foi oferecida por Tel Aviv pela descoberta de Arad.
Em 2014, havia esperanças de que o navegador seria encontrado depois que Israel e o Irã fizeram um acordo para trocar informações sobre o pessoal desaparecido de ambos os lados, mas essa tentativa também se mostrou infrutífera.
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