Prisioneiro palestino recapturado inicia greve de fome

A audiência de Zakaria Zubeidi, Mahmoud al-Arida, Yakub Qaderi e Mohammad Al-Arida realizada por meio de videoconferência em Nazareth, Israel, em 19 de setembro de 2021. Seis presos palestinos haviam escapado da prisão de alta segurança Gilboa, no norte de Israel, em setembro de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Mohammed Al-Arida, um dos seis prisioneiros palestinos que escaparam da Prisão Gilboa de Israel em 6 de setembro e foi recapturado dias depois, iniciou ontem uma greve de fome em aberto protestando contra as rígidas condições de detenção sob as quais está detido, disse a Comissão de Assuntos de Detidos e Ex-Detidos da OLP.

Al-Arida tem sido alvo de perseguições e duras medidas punitivas impostas pelo serviço penitenciário israelense desde que foi recapturado, informou a agência de notícias Wafa. Entre elas, estão mantê-lo isolado por 14 dias sem quaisquer pertences pessoais, proibi-lo de visitas familiares e comprar bens essenciais na cantina por dois meses, além de multá-lo.

Ele está sendo mantido em isolamento, sem cobertores ou travesseiro, em uma cela pequena, suja e sem ventilação, que não possui os padrões básicos de vida. Há dias que não toma banho, porque é monitorado ininterruptamente por câmeras de vigilância.

Al-Arida, de 46 anos, da cidade de Arraba, perto de Jenin, foi preso em 1996 e está cumprindo prisão perpétua.

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