Um tribunal de Chipre prorrogou hoje a detenção de um homem que Israel alega ser um suposto assassino recrutado pelo Irã para atacar empresários israelenses na ilha, informou a Reuters.
O homem foi preso na capital cipriota, Nicósia, em 27 de setembro. A polícia diz que quando ele interceptou uma pistola com silenciador foi encontrada em seu veículo alugado.
Israel disse que foi um “incidente terrorista dirigido pelo Irã” contra israelenses na ilha, uma acusação considerada “sem fundamento” pela embaixada iraniana em Nicósia.
A polícia não disse nada sobre o incidente. O suspeito foi levado a um tribunal distrital em Nicósia hoje, onde a ordem de mandá-lo sob custódia foi prorrogada até segunda-feira.
O suspeito não foi acusado e as autoridades não o identificaram, além de descrevê-lo como um azeri de etnia com passaporte russo.
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“As investigações estão avançando em ritmo acelerado”, disse o porta-voz da polícia Christos Andreou à TV estatal. Ele se recusou a comentar sobre as alegações israelenses, citando a investigação em andamento.
O confiável diário Phileleftheros de Chipre disse que o suspeito, supostamente chegado ao Chipre 20 dias antes de sua prisão, não estava cooperando com a polícia.
Ontem o suspeito indicou à polícia onde havia alugado dois carros, na cidade turística de Ayia Napa, no sudeste da ilha.
A polícia não rastreou onde o suspeito estava antes de sua prisão, disse o jornal. As autoridades acreditam que ele pode ter permanecido no norte da ilha dividida etnicamente sob controle turco, disse o jornal.