A Autoridade Palestina (AP) condenou nesta quarta-feira (6) uma decisão judicial israelense que autoriza colonos judeus a conduzir ritos e orações nos pátios da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, segundo informações da agência Wafa.
A chancelaria em Ramallah descreveu a medida como “sem precedentes”.
“Esta flagrante agressão contra a Mesquita de Al-Aqsa … ameaça uma declaração de guerra contra os palestinos, árabes e muçulmanos, além de um chamado aberto à uma guerra religiosa em nossa região”, afirmou o ministério em comunicado.
Oficiais alertaram que a decisão judicial serve de prelúdio à divisão espacial do Nobre Santuário de Al-Aqsa, conforme esforços da ocupação israelense. “Há consequências perigosas para Al-Aqsa e seu status legal e histórico”, reiteraram.
A AP prometeu também exercer esforços políticos e diplomáticos para contestar o veredito, incluindo ação coordenada com Jordânia — que detém custódia dos locais islâmicos de Jerusalém —, Liga Árabe e Organização para a Cooperação Islâmica (OCI).
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