O movimento de resistência palestina Hamas voltou a exortar, nesta quarta-feira (6), líderes árabes e muçulmanos a rechaçar novos acordos de normalização com a ocupação israelense, conferidos em troca de “falsas promessas”, reportou a agência Anadolu.
Em resposta a comentários do chanceler israelense Yair Lapid, o chefe do gabinete político do Hamas na diáspora, Sami Abu Zuhri, insistiu que o movimento está “extremamente preocupado” com maiores aproximações entre Tel Aviv e regimes árabes.
Lapid afirmou recentemente que Estados Unidos e “amigos regionais” trabalham com a ocupação israelense para expandir seus acordos de normalização.
Abu Zuhri destacou os impactos negativos da normalização aos próprios países que forjam laços com o regime de apartheid, além do prejuízo à causa palestina — descrita por líderes como questão central aos países árabes e islâmicos.
Em 2020, Israel assinou acordos de normalização com Emirados Árabes Unidos e Bahrein, sob esforços do então presidente americano Donald Trump. Então, restaurou relações com Marrocos e anunciou um pacto com o governo transicional do Sudão.
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