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Israel afirma que Omã pode ser o próximo a normalizar os laços

A bandeira nacional de Omã na capital, Mascate, em 18 de setembro de 2020 [Haitham Al-Shukairi/AFP/Getty Images]

Um alto funcionário do Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou ontem que Omã pode ser o próximo país árabe a normalizar os laços com Israel.

Eliav Benjamin, chefe da Divisão de Processo de Paz e Oriente Médio do ministério, disse a repórteres em uma coletiva que Israel está em contato com países da região na esperança de estabelecer novas relações de normalização.

“Estamos falando basicamente com todos os países da região, no Oriente Médio e Norte da África”, disse. “Cada um deles tem que decidir quando será o momento certo para eles e como fazer isso. Estamos falando com todos eles; Omã, também […] temos uma cooperação contínua.”

No entanto, Omã disse repetidamente nos últimos meses que não normalizará os laços com Israel antes que seja concedido aos palestinos um estado próprio.

“Também com Omã, e também com outros países. Realmente espero que quando nos encontrarmos no ano que vem, se não antes, possamos conversar sobre outros países que aderiram”, acrescentou Benjamin.

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Israel assinou tratados de paz conhecidos como Acordos de Abraão com os Emirados Árabes e Bahrein em setembro do ano passado. Isso foi seguido por anúncios de que Sudão e Marrocos também concordaram em normalizar os laços com o estado de ocupação.

A declaração de Benjamin veio um dia depois que o ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, anunciou na conferência anual das Federações Judaicas da América do Norte que Israel está trabalhando para expandir seus laços com os países árabes.

Ele disse: “Eu não citaria nomes, porque isso prejudicaria o processo, mas, claro, estamos trabalhando com os Estados Unidos e com os novos amigos nos Emirados, no Bahrein e no Marrocos […] para expandir isso para outros países”.

Os palestinos têm criticado os acordos de normalização, dizendo que os países árabes retrocederam a causa da paz ao abandonarem uma antiga exigência de que Israel ceda terras para um Estado palestino antes que ele possa receber o reconhecimento.

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