O exército iraquiano anunciou ontem que as forças americanas colocadas para combater missões diplomáticas começaram a se retirar do país.
O porta-voz do exército Yahya Rasoul disse à agência oficial de notícias do Iraque que havia um “esforço contínuo para concluir todo o processo de retirada até 31 de dezembro”.
“A retirada está ocorrendo de acordo com o plano desenvolvido pelo Comando de Operações Conjuntas e em coordenação com a coalizão internacional, que inclui a permanência de assessores para acompanhar muitos assuntos por meio da troca de informações de inteligência, treinamento, armamento e equipamento”, disse Rasoul.
O oficial destacou que haveria “coordenação na entrega de equipamentos, veículos de combate e armas às forças armadas iraquianas, bem como o uso de aeronaves da coalizão internacional para atingir as gangues do Daesh em várias áreas”.
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Bagdá e Washington concordaram em julho, na quarta e última rodada do diálogo estratégico, em retirar todas as forças de combate dos Estados Unidos do Iraque até o final deste ano.
Desde 2014, Washington lidera uma coalizão militar internacional para combater o Daesh no Iraque, que conquistou quase um terço do país. A coalizão teria mobilizado cerca de 3.000 soldados, 2.500 dos quais eram americanos.