O governo palestino enfrenta um grave problema em termos de dívidas e orçamento público, advertiu ontem (13) David Malpass, presidente do Banco Mundial.
“Estive na Cisjordânia há uma semana; há um problema de finança e dívida pública e buscamos formas de melhorar nossa performance ali”, relatou o economista americano.
Malpass destacou ter visitado a estação de tratamento de esgoto em Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, financiada pelo Banco Mundial como parte de seus esforços para ajudar o governo palestino a construir e desenvolver infraestrutura similar.
“Até então, é Israel que administra o tratamento de esgoto, e queremos transferir a gestão a Hebron, Jerusalém e toda a Cisjordânia, para reduzir custos”, prosseguiu Malpass.
Israel deduz mensalmente parte dos recursos tributários coletados em nome da Autoridade Palestina, sob pretexto de receber esgoto dos territórios ocupados.
No entanto, a medida é unilateral e arbitrária, dado que a lei internacional prevê responsabilidade do ocupante sobre a população nativa.
Serviços sob pleno controle israelense incluem ainda fornecimento de água, eletricidade e remessas médicas, totalizando US$50 milhões por mês.