Mais prisioneiros palestinos se juntarão à greve de fome nas prisões israelenses se o Serviço Prisional de Israel (IPS, na sigla em inglês) não atender às suas demandas e suspender as sanções, informou a Quds Press na sexta-feira.
De acordo com um comunicado divulgado pela Sociedade de Prisioneiros Palestinos (PPS, na sigla em inglês), a Quds Press disse que o “programa de resistência” para os prisioneiros dentro das prisões israelenses “está aumentando”.
A declaração dizia: “Se o IPS não atender às demandas dos grevistas e retirar as sanções impostas aos prisioneiros afiliados ao Movimento Jihad Islâmica na Palestina, prisioneiros de outros grupos se juntarão à greve de fome”.
Na quarta-feira, a PPS anunciou que 250 prisioneiros do Movimento Jihad Islâmico na Palestina iniciaram uma greve de fome protestando contra as medidas punitivas e sanções impostas por Israel, após a fuga de seis prisioneiros palestinos da prisão israelense Gilboa em 6 de setembro.
Enquanto isso, a PPS informou que os prisioneiros Mohammad Al-Amoudi e Hosni Issa intensificaram sua greve de fome e pararam de beber água. Como resultado, suas condições de saúde pioraram e eles foram internados na clínica da prisão.
A PPS anunciou que a greve de fome é apoiada por todos os presos dentro das prisões israelenses e todas as facções palestinas, que insistem que o IPS deve interromper as medidas punitivas contra os presos.
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