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Hamas e AP condenam plano de Israel de construir estação rodoviária na Cisjordânia

Assentamentos israelenses perto de Nablus, na Cisjordânia ocupada por Israel, em 10 de fevereiro de 2015 [Nedal Eshtayah/Apaimages]
Assentamentos israelenses perto de Nablus, na Cisjordânia ocupada por Israel, em 10 de fevereiro de 2015 [Nedal Eshtayah/Apaimages]

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina – Hamas – e a Autoridade Palestina – AP – condenaram, no último domingo, a construção de Israel de uma grande estação de ônibus na Cisjordânia ocupada.

Em um comunicado, o Hamas anunciou: “Construir uma estação de ônibus israelense perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia, é um novo crime e opressão sionista sobre os palestinos”.

O Hamas acrescentou: “A aceleração da normalização dos laços entre o estado de ocupação israelense e os países árabes encorajou a ocupação sionista a continuar suas agressões, crimes e violações contra os palestinos”.

A mídia israelense informou que Israel havia começado a construir uma grande estação de ônibus perto de Nablus que atende aos assentamentos judeus israelenses nos territórios ocupados.

No ano passado, Emirados Árabes, Bahrein, Marrocos e Sudão declararam a normalização dos laços com o estado de ocupação de Israel.

O Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da Palestina também condenou a construção da estação de ônibus, anunciando em um comunicado que “estabelecer o projeto exclusivo para colonos mina as chances de fazer a paz com base na visão da solução de dois Estados”.

Afirmou que o projeto que fica entre Ramallah e Nablus “tem como objetivo facilitar o movimento dos colonos e ligar a rede de estradas de assentamento com Israel”.

“Isso se enquadra no contexto das tentativas do governo israelense e sua corrida contra o tempo para anexar a Cisjordânia”, disse o comunicado.

De acordo com estimativas israelenses e palestinas, cerca de 650.000 colonos israelenses vivem em 164 assentamentos e 124 postos avançados na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

LEIA: ‘A UE não pode permanecer em silêncio enquanto Israel destrói casas da Palestina’, afirma parlamentar europeu

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