As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) ordenaram o fechamento de vários locais e estradas perto da Faixa de Gaza, temendo uma escalada repentina de tensão e ataques do enclave sitiado, informou a mídia local na terça-feira.
“As entradas para o Monumento da Seta Negra, Givat HaPa’amon, Giv’at Nizmit, o Jardim dos Caídos e a Colina do Cavaleiro Solitário estão todas bloqueadas”, disse a IDF.
De acordo com o Ynet News, a decisão foi tomada após uma “avaliação situacional”, mas, neste estágio, nenhuma orientação especial foi emitida para os colonos israelenses que viviam perto da cerca nominal da fronteira com Gaza. No entanto, as restrições de viagens foram postas em prática.
A razão para essas medidas, explicou o site de notícias, é a decisão do governo israelense de não acatar as demandas do Movimento de Resistência Islâmica Palestina, Hamas, durante negociações indiretas, mediadas pelo Egito.
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Israel realizou uma ofensiva militar de 10 dias contra os palestinos na Faixa de Gaza em maio, que deixou mais de 260 mortos, incluindo 67 crianças e 40 mulheres. Centenas de pessoas ficaram feridas e casas e instalações de infraestrutura básica foram destruídas.
Quando a ofensiva terminou, os palestinos em Gaza suspenderam suas atividades de resistência legítimas depois de serem avisados por corretores egípcios, catarianos e da ONU de que Israel iria aliviar seu cerco de 15 anos e permitir uma doação humanitária de Doha no território. No entanto, Israel não cumpriu sua promessa, embora, sob pressão da resistência palestina, tenha aliviado o cerco parcialmente e permitido parte do apoio financeiro do Catar em Gaza.
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