As forças de ocupação israelenses instalaram câmeras de vigilância no cemitério Al-Yusufiya em Jerusalém, quando reiniciaram a escavação na semana passada, a fim de estabelecer vários parques e trilhas talmúdicas para colonos judeus e turistas ao redor dos muros da Cidade Velha, relatou a Arab48.
Câmeras de vigilância foram colocadas em vários locais e entradas do cemitério, mas nenhuma declaração oficial foi emitida pelas forças de ocupação sobre a mudança.
As forças de ocupação estão demolindo o cemitério, expondo restos mortais enterrados em uma seção na qual soldados árabes mortos durante a guerra de 1967 foram enterrados.
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O Conselho Palestino de Doações, Assuntos Islâmicos e Lugares Santos em Jerusalém condenou as ações da ocupação, dizendo: “O local é um dos cemitérios islâmicos mais importantes e proeminentes da cidade de Jerusalém, que está cheio de restos mortais do povo da cidade, estudiosos, pessoas justas, Mujahideen e mártires”.
Israel, acrescentou, busca “obliterar a história da cidade sagrada e seu autêntico caráter árabe-islâmico e mudar o status histórico da cidade”.
O conselho pediu à ocupação que “pare imediatamente com essas violações contra a história da cidade sagrada e seus monumentos islâmicos, e que pare a adulteração e o vandalismo que afetam a santidade dos cemitérios e dos mortos”.
Em dezembro de 2020, o município demoliu uma escada e uma cerca do cemitério.
Em 2014, ele evitou que os cidadãos de Jerusalém enterrassem seus parentes na área norte do cemitério e removeu 20 túmulos de soldados jordanianos que foram mortos em 1967.
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