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Segundo ONU, 2,6 milhões de iemenitas deslocados enfrentam escassez de alimentos

Os iemenitas recebem ajuda alimentar distribuída pelo Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) em Sanaa, Iêmen, em 26 de janeiro de 2021 [Mohammed Hamoud/Agência Anadolu]

Cerca de 2,6 milhões de pessoas deslocadas no Iêmen estão enfrentando escassez de alimentos, anunciou ontem o alto comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR, na sigla inglês).

“Nossa contribuição em dinheiro ajuda as famílias a suprir suas necessidades alimentares”, disse o ACNUR no Twitter.

A organização da ONU destacou que foi capaz de ajudar a alimentar mais de 300.000 iemenitas por meio do “Fundo Humanitário Al-Thani” do Catar.

O Fundo Humanitário Thani Bin Abdullah Bin Thani Al-Thani foi estabelecido em abril de 2019. Ele já desembolsou mais de US$ 35 milhões em apoio aos refugiados Rohingya em Bangladesh e deslocados iemenitas na forma de Zakat por meio do ACNUR.

O empobrecido Iêmen está atolado em uma guerra civil desde o final de 2014, quando os rebeldes houthis assumiram o controle da capital Sana’a e derrubaram o governo iemenita reconhecido internacionalmente. O conflito aumentou depois que uma coalizão liderada pelos sauditas interveio em março de 2015, em apoio às forças iemenitas.

A guerra em curso deslocou mais de quatro milhões de pessoas, a maioria das quais mulheres e crianças, de acordo com dados oficiais da ONU.

LEIA: 20 milhões de iemenitas estão expostos à malária, alerta OMS

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