O Banco Mundial aprovou um empréstimo destinado a políticas de desenvolvimento e recuperação pós-pandemia no Egito, reportou ontem (28) a agência Reuters.
“Para apoiar melhor as metas de desenvolvimento, o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura considera um financiamento paralelo no mesmo valor, adotando o mesmo pacote de reformas acordado com o Banco Mundial”, acrescentou a entidade em nota.
O Banco Mundial enalteceu o Egito por seu “crescimento” durante a pandemia de covid-19, apesar de desafios consistentes. A dívida egípcia alcançou um novo recorde, em junho.
Sob as condições estabelecidas por um programa de empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2016, o regime egípcio do presidente e general Abdel Fattah el-Sisi prometeu reduzir subsídios de petróleo em troca de US$12 bilhões.
No mesmo ano, o Egito adotou uma política de flutuação cambial, que abateu pela metade o valor da moeda local perante o dólar e levou a taxas inflacionárias de 30%. Além disso, as medidas de austeridade levaram milhões de pessoas à linha da pobreza.
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